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domingo, 12 de dezembro de 2010

Igreja para todos os gostos !!!


Santo Agostino foi um dos maiores perseguidores dos motanistas , os classificavam de hereges e herdeiros do inferno. Infelizmente ele não pode perceber a seriedade do movimento e a santidade que envolvia aqueles irmãos. Porém havia por traz do rigor de Agostino uma grande preocupação com a unidade da igreja do Senhor Jesus, pois ele sabia do risco de sua divisão e o que isso traria de malefícios para o corpo de Cristo!


 

A verdade é que, nem a própria Bíblia com suas advertências (1cor.3:3-8 ) conseguiu impedir o espírito faccioso do homem, pois transformaram a igreja em propriedade particular em que cada um ( Pr. Presidente) doutrina como bem lhe agrada. Sendo que os maiores culpados são as próprias ovelhas, pois não se adequando, ou sendo contrariada, ou disciplinada, logo parte em busca de outra igreja, que seu ego seja massageado e suas posições aceitas e quanto maior a demanda, maior a oferta. 


Cresce a divisão, cresce as disputas por ovelhas, e principalmente cresce o cinismo, pois os versículos da bíblia estão lá nos lembrando as palavras do mestre: “a fim que todos sejam um ; e como és tu, ó Pai, em mim, e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.”( João 17:21 ) e as de Paulo que diz:” Se alguém destruir o santuário de Deus , Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado.” e aqui ele está falando da igreja, que Deus destruirá os que promovem a discórdia e o surgimento de mais denominações. 

Chegamos ao ridículo de vermos estampados nas placas das igrejas, nomes os mais sinistros possíveis como : Cuspe de Cristo, Hospital de Deus . A maior parte desses pastores saem de suas igrejas para fundarem outras, não por amor a doutrina de cristo e não por estarem descordando da que é pregada na sua igreja, mas, por falta de oportunidades ou de reconhecimento na pastilhas de cargos, e isso, é o suficiente para brigarem com seus lideres e montarem suas próprias igrejas. 

Resta-nos a vergonha, a lamentação, mas não podemos esquecer a doutrina de Cristo, para segurar pessoas na igreja, e nem adular as pessoas para ficarem conosco. Nossos dever como ministro de Deus, é nos encontramos fieis aquele que nos chamou . 1cor. 4:2 “ Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrados fiel . “ O grande prejuízo de tudo isso, é que muitos servos de Deus acabam sendo levado a defender suas denominações como se aquela denominação é que realmente fosse arrebatada para os céus, porém, os que serão tomados por Cristo são os que tiveram suas vestes lavadas pelo sangue de Jesus.

3 comentários:

  1. O orgulho mata, é o que vemos por ai, a minha igreja é que tem mais gente, é que cresce mais, e ainda dizem que a unção de Deus. Estava eu em um de suposto irmão que disse que a canaã crescia por causa da unção de Deus. Estão enganadas pelo diabo pois infelizmente o que faz com que essas igrejas como é o caso da canaã é o mundanismo sem medo de errá, se levam pela quantidade, mas Deus está gritando para os tais arrependam-se.

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  2. Muito bom o texto, reflete com lucidez a maior parte do movimento evangelical brasileiro atual. Só não concordo com o que foi dito de início: "Santo Agostino foi um dos maiores perseguidores dos motanistas , os classificavam de hereges e herdeiros do inferno [porque] Infelizmente (...) não pode perceber a seriedade do movimento e a santidade que envolvia aqueles irmãos." Caríssimo irmão, creio que Agostinho (como também a expressa maioria da igreja até então) perseguiu tal movimento pelo próprio caráter do tal movimento. Veja: Montano afirmava que o próprio Paráclito (Palakletos) havia se encarnado em sua pessoa, fazendo dele seu porta-voz. Como Montano e as duas mulheres que o acompanhavam, Priscila e Maximila, pretendiam ser a voz de Cristo e do Espírito Santo, falavam com a “suposta” autoridade deste Espírito e exigiam fé incondicional e obediência absoluta as suas ordens, negando toda autoridade eclesiástica; de fato, Montano, com esta pretensão de que nele falava o Paráclito, afirmava estar acima da própria autoridade das Sagradas Escrituras. Sem falar que suas "revelações" (incluindo as de Maximila), tais como "o fim do mundo", agendado para o momento imediato posterior a morte de Maximila, e a "descida da Nova Jerusalém" deveria localizar-se em Pepuza ou Tymion (Frígia), onde os crentes deveriam encontrar-se por ocasião da chegada do Senhor, não se verificaram, revelando a falácia de seus ensinamentos. Na teoria, o montanismo não negava nenhuma das doutrinas ortodoxas, o problema é que na prática, acrescentavam novas revelações e as colocavam acima das Escrituras.

    Deus o abençoe!

    Soli Deo Glória!

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  3. Caro pastor Jander, seus comentários são pertinentes, sua intenção nobre e sua perseverança em pregar a verdade exemplar (desejamos o mesmo). Agora, o comentário do irmão Nelson sobre o Montanismo reflete a corrente eusebiana que os destratava com aquela superioridade ariana. O Montanismo deve ser melhor examinado, pois não podemos simplesmente "copiar e colar" o que outros disseram. A análise do movimento, principalmente, a partir de Tertuliano é uma das pontes pelas quais podemos compreender melhor Montano, Maximilla, Priscila, Alcebíades, Quintila e outros, apesar de terem vivido em momentos diferentes. Montano trouxe um mal estar aos cristãos formalistas, que eram a maioria, em razão de estarem introduzindo os ideais do que hoje conhecemos como papado (pontifex maximus). Alguns dos principais objetivos da pregação de Montano era negar a sucessão que concentraria poder nas mãos dos bispos e resgatar o primitivismo cristão através dos exemplos de Atos, o que para a igreja geral, desprovida daquele sentimento primitivo e sem o carisma dos dons espirituais, era algo que incomodava em vistas do que diz Di Bernardino: "mas o que lhe aplainou a estrada foi o mal-estar difuso na cristandade de seu tempo, por se haver enfraquecido a expectativa dos últimos tempos e entorpecido o fervor espiritual, ou seja, a consciência de se terem tornado tíbios em relação à vida cristã dos primeiros tempos". Acredito que o Montanismo representou uma corrente reacionária contra a mundanização da igreja do seu tempo de modo que os incomodados, ou como dizia Tertualiano "os psíquicos", eram tomados por atitudes não cristãos como foi o revide difamatório. Censuraram-no negativamente passando um perfil muito próximo das demais seitas daquele tempo como o gnosticismo, monarquismo, patripassionismo, docetismo... Porém, há muito a ser dito de verdade por trás dos registros ora incertos ora tendenciosos de Eusébio, Apolinário, Seraphion, Epifânio e outros. Que Deus em breve nos conceda mais elementos para tratarmos o Montanismo com maior dignidade. Que o Montanismo nos inspire a viver um constante resgate aos valores primitivos para não nos contaminarmos com a mundanização e os formalismos do nosso tempo. Abraço a todos!
    Fraternalmente,
    Pr.Heládio Santos

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